As salas de aula, em geral, parecem seguir os preceitos da inclusão, contudo, quando vista mais de perto, percebe-se que o seu contexto é totalmente incoerente com a proposta adotada no ensino da língua inglesa.
Muitos professores colocam seus alunos em contato com os sons da língua inglesa, ao trazerem músicas, por exemplo, e conseguem envolver os seus alunos ouvintes na atividade proposta. Porém para o aluno surdo essa atividade é inútil. Assim, o professor consciente do seu papel de professor de língua inglesa, muito pouco pode fazer ao tentar trabalhar oralmente nessa língua. O aluno surdo estaria assim, sendo colocado novamente numa situação de exclusão. Como o professor não fala em inglês e não há nenhuma atividade voltada para o seu uso, os alunos ouvintes e surdos têm uma aula onde basicamente copiam textos e respondem exercícios de gramática que serão corrigidos.
Desta maneira, fica claro que nesse contexto, onde se têm duas situações distintas, não há como trabalhar com o mesmo método nem com métodos diferentes ao mesmo tempo.
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